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Ministro Pepe Vargas destaca relevância do cooperativismo

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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou, nesta segunda-feira (4), da abertura do I Fórum Mundial e II Encontro União Europeia-Mercosul das Cooperativas Vitivinícolas, em Caxias do Sul (RS). Ele ressaltou a importância da economia cooperativa, para o país e para o mundo, na geração de emprego e renda. O evento reúne representantes de organizações do Brasil, Argentina, Chile, Espanha e França, com a finalidade de trocar conhecimentos e constituir uma rede mundial de cooperativas vitivinícolas. 

Pepe Vargas reconheceu o papel das cooperativas para o crescimento social e econômico brasileiro. "O sistema cooperativista é fundamental para promover o desenvolvimento de forma mais equânime, de forma a termos um país com menos desigualdades", pontuou. 

O setor vitivinícola nacional abrange 41 mil estabelecimentos rurais, sendo que 88% são agricultores familiares - responsáveis por 79% da produção nacional de uvas. Nos últimos anos, o Governo Federal criou e aperfeiçoou um conjunto de políticas públicas importantes no apoio ao setor. Entre elas, o Programa de Garantia de Preço Mínimo, importante ferramenta para escoamento da produção. Na safra 2012/2013, o MDA investiu mais de R$ 20,6 milhões em leilões para escoamento da produção de uvas no País. A previsão é que na safra corrente esse valor alcance R$ 35 milhões. 

Além disso, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) vem avançando em ações para cooperativas. Nos últimos dois anos, a modalidade Agroindústria para cooperativas aumentou o limite de investimentos de R$ 10 milhões (2011/2012) para R$ 35 milhões (2013/2014), com até 3 anos de carência e 10 anos para pagar. Outra novidade é para os projetos de armazenagem, que agora têm 15 anos para pagamento com taxa de juros de 2% ao ano. 

Há, ainda, fortalecimento e ampliação das políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que asseguram a venda e a renda das famílias.  "Quando há agroindustrialização, cooperação, agregação de valor e inovação tecnológica, a juventude permanece no campo. E, assim, conseguimos cumprir o nosso objetivo, que é o de um país que produz alimentos e garante a segurança alimentar da população", concluiu. 

O evento foi promovido pela Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), em conjunto com o Comitê Internacional Organizador. Com o tema Economia Social e Solidária Vitivinícola Contemporânea, o encontro reúne representantes do setor vinícola do Brasil, Argentina, Chile, Espanha e França, que juntos respondem por aproximadamente 50% da produção mundial de vinhos. 

O fórum continua até esta terça-feira (5), quando serão finalizadas estratégias para inserção no mercado, estabelecimento de um observatório mundial para  apoiar os negócios das cooperativas, e intercâmbio permanente nas áreas política, comercial e de tecnologias. "Hoje é um momento de aprimorarmos, propormos, analisarmos e tomarmos medidas. Temos problemas comuns e nada melhor que resolvermos de forma unida", assinalou o presidente da Fecovinho, Oscar Ló.