Sindicância realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) afirma que há indícios de que a médica Virgínia Soares de Souza antecipou mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico. As informações são do ParanáTV.
Por conta das constatações, o conselho pediu a abertura de processo ético contra Virgínia, além de Edison Anselmo da Silva Júnior e Anderson de Freitas, que respondem a processo por homicídio duplamente qualificado junto da médica.
Segundo o CRM, não é possível encontrar respaldo técnico e científico em procedimentos adotados e medicamentos dados a pacientes, o que pode indicar a antecipação das mortes desses.
Virgínia também pode responder por usar sua posição hierárquica para impedir que seus subordinados trabalhassem dentro dos princípios éticos.
O CRM não quis comentar as conclusões da sua sindicância e afirmou que a manutenção do sigilo do caso é necessário para evitar pré-julgamentos. Para a defesa de Virgínia, o processo ético contra a acusada é positivo, pois concede a ela o direito de se defender. O advogado dos outros dois médicos afirmou discordar do documento.