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Solidariedade reage a recurso do PDT no TSE contra registro do novo partido 

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O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP) – que deixou o PDT para formar o partido Solidariedade – divulgou nota, nesta quarta-feira(2/10), na qual qualifica de “um ato de claro desespero” o mandado de segurança ajuizado no Tribunal Superior Eleitoral para contestar a decisão da corte que, na semana passada, aprovou o registro do novo partido.

No recurso ao TSE, o PDT acusa o parlamentar e o seu grupo sindical de terem utilizado a estrutura da central sindical a que estão“inextricavelmente ligados" para “estruturar seu novo partido, fazendo uso de assinaturas falsificadas, listagens de servidores do legislativo e de outras categorias sindicalizadas que sequer suspeitavam que seus nomes estavam sendo usados".

“Factoide”

De acordo com a nota do Solidariedade, “a intenção do PDT é criar um factoide para desestimular os parlamentares que pretendem migrar para a nova legenda no período permitido pela legislação eleitoral, que se encerra no sábado, dia 5 de outubro”.

Está ainda na nota: “O plenário do Tribunal Superior Eleitoral reconheceu que é legítima a criação do Solidariedade em decisão tomada na terça-feira da semana passada, dia 24 de setembro. As alegações do PDT já foram expressamente rejeitadas pelo pleno do TSE.

Segundo os cálculos do Tribunal, o partido obteve o apoio de quase 496 mil eleitores brasileiros, cujas assinaturas foram certificadas e validadas pela Justiça Eleitoral. Para a criação de uma nova agremiação, são necessárias 492 mil assinaturas.

Assim, todas as dúvidas em relação à legitimidade da criação do Solidariedade foram dirimidas pela Justiça Eleitoral no julgamento da semana passada. O TSE reconheceu que o partido tem representatividade desde seu nascimento, coisa que, não é de hoje, vem faltando ao PDT, legenda comandada de forma centralizada, pouco democrática e por pessoas que não têm votos. A história do PDT é maior do que a de seus atuais dirigentes. Por respeito a essa história, o partido deveria renovar seus critérios de administração interna e fazer com que parlamentares ficassem na legenda porque se sentem parte de suas ideias. Em lugar disso, prefere apostar na criação de factoides para tentar, a qualquer custo, manter seus quadros”.