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A chicana de Joaquim Barbosa virou aula magna

O tiro saiu pela culatra afirma Greenhalgh

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Brasil 247 - O advogado e ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, uma das principais lideranças do PT paulista, verbalizou no Twitter o entendimento que tomou conta tanto de seu partido quanto dos advogados que defendem os principais réus da AP 470, o "mensalão".

Para ele, a manobra de Joaquim Barbosa, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes na semana passada, ao estenderem a sessão do STF ao máximo e negarem à Celso de Melo a oportunidade de votar - "em apenas cinco minutos", como ele mesmo pediu naquela sessão - possibilitou ao ministro votar "de forma magistral e histórica". "Trata-se de uma vitória do Estado de Direito, das liberdades públicas e da democracia".

Greenhalgh observa que Celso de Melo não só proferiu um voto "denso, irrespondível e histórico" como também mostrou imenso caráter "diante da pressão descomunal e irresponsável da mídia golpista e de colegas que checaram à convocar uma massa que não apareceu nas portas do STF".

"A Corte Interamericana dos Direitos Humanos é uma instância relevante e válida, segundo o próprio Ministro Celso em seu voto", adianta Luiz Eduardo Greenhalgh. "Celso respondeu a todos os pontos levantados, esclareceu questões fundamentais e mostrou que a chicana, a pressão midiática e o suposto clamor de uma opinião que não é pública mas publicada, foram um imenso tiro que saiu pela culatra".