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Padilha: governo tem segurança jurídica sobre o 'Mais Médicos'

Ministro pediu que os críticos do programa não ameacem a saúde da população 

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Ao participar do Dia D de Mobilização, que marca o início da campanha nacional para atualizar a caderneta de vacinação das crianças menores de cinco anos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha afirmou que o governo brasileiro tem 'segurança jurídica' em relação ao programa Mais Médicos e ao convênio com organização para trazer médicos cubanos ao país. "O governo já ganhou todas as medidas judiciais. Nós temos muita segurança jurídica do que estamos fazendo e eu acho que quem tem crítica pode vir fazer sugestão para aprimorar, mas não venham ameaçar a saúde da população que não tem médico", disse. 

Padilha também pediu que os críticos do programa não ameacem a população brasileira. "Peço que as pessoas que falam isso pensem nos mais de 700 municípios que não têm nenhum médico, pensem nos milhões de brasileiros que serão atendidos por esse profissional médico. Pensem nas milhares de pessoas do mundo inteiro que já foram atendidas por profissionais como esses. Acho que tem que pensar nisso em primeiro lugar. O Ministério da Saúde coloca em primeiro lugar isso: atender à população que não tem médico no seu município", acrescentou o ministro.

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Padilha também comentou a contratação dos médicos cubanos e disse que esses profissionais, diferentemente dos demais estrangeiros, mantêm seus empregos no país de origem. "A relação do Ministério da Saúde é com a Organização Pan-Americana de Saúde, que estabelece um contrato com o Ministério da Saúde que já existe em 58 países. Médicos vêm pra cá e mantêm a carreira deles junto ao Ministério da Saúde de Cuba, é diferente dos outros médicos que estão vindo pra cá e que não têm emprego no país de origem. Os cubanos mantêm seu emprego no país de origem, além de uma remuneração que é dada diretamente pelo Ministério da Saúde", afirmou.