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Médico argentino participa do Mais Médicos por namorada gaúcha

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Dois dos quatro médicos estrangeiros e formados fora do País, cuja chegada estava prevista para esta sexta-feira, desembarcaram em Porto Alegre. Um argentino e uma brasileira se apresentaram, já outro médico brasileiro veio para o Brasil por meios próprios, e uma quarta profissional, argentina, não embarcou no voo que trouxe os médicos para a capital gaúcha. 

Durante o final de semana, cerca de 40 profissionais devem chegar ao Brasil na primeira leva de médicos estrangeiros inscritos no programa Mais Médicos. A médica brasileira formada na argentina Leticia Giovana Vancin passará por treinamento de três semanas e depois será encaminhada para a cidade de Uruguaiana. Já o médico argentino Leandro Anibal Cesano atenderá na cidade de Parobé. 

Cesano afirmou que fala e compreende bem o português, “eu escolhi a cidade porque minha namorada é gaúcha, vou ficar com os pais dela, e esse é um projeto de vida que nós temos para que possamos nos unir”, afirmou. Ele se formou na Universidade Nacional de Rosário, há cinco anos, e que tem experiência em atendimento de emergência. “Já trabalhei em atendimento de emergência, realizando atendimento em ambulância”, disse. 

Os dois médicos que chegaram em Porto Alegre na tarde de hoje foram recebidos pelo diretor do programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Felipe Proenço. Ele disse que os profissionais passarão por um curso de três semanas de acolhimento e avaliação. 

“A gente tem chegando até o domingo 28 médicos por meio aéreo, mas temos 40 profissionais que vão atuar aqui no Rio Grande do Sul”, afirmou.

Proenço disse, nesta sexta-feira em Porto Alegre, durante a chegada dos primeiros médicos estrangeiros e formados no exterior ao Rio Grande do Sul, que os profissionais cubanos chegam até a segunda-feira. Além disso, ele informou que no caso dos cubanos, cerca de 40% da bolsa de R$ 10 mil deve ficar com os profissionais. 

“O pagamento segue a mesma lógica da ajuda de custo, da bolsa mensal, e isso é feito pela cooperação da Organização Panamericana de Saúde (Opas) com o Ministério da Saúde de Cuba, que tem feito isso em mais de 50 países. O recurso é repassado para a Opas, que repassa para o Ministério da Saúde de Cuba, que repassa parte para a família do médico participante, e para o médico... em torno de 40% do recurso fica com o profissional”, disse.

Ao todo, 40 profissionais estrangeiros da Argentina, Uruguai, Espanha, Portugal , França e Irlanda, que se inscreveram no programa Mais Médicos devem trabalhar no Rio Grande do Sul, e todos, inclusive os cubanos, devem estar em solo gaúcho até a segunda-feira. 

Eles passarão por um curso de 120 horas, durante três semanas, que os preparará para desempenhar suas atividades, incluindo aulas de português e avaliação técnica.