A possibilidade do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini,
40, ter sido morto dez horas antes que os outros parentes assassinados na
chacina em Brasilândia, zona norte de São Paulo, aumenta o mistério em torno do
assassinato de toda a família. Até o momento, havia apenas a suspeita de que o
filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghinis, de 13 anos, teria cometido o
crime.
De acordo com médicos legistas que estão trabalhando no caso, a informação constará no laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística que será entregue à Polícia Civil de São Paulo na próxima semana. Para chegar a essa conclusão, foram utilizadas manchas de sangue para indicar se a morte do sargento ocorreu com essa antecedência. O Instituto também deve concluir o laudo necroscópico das outras vítimas na semana que vem. A Polícia Civil aguarda também a análise de vários objetos apreendidos na casa da família, como computadores e celulares.
A polícia ainda insiste na versão de que o principal culpado
até o momento é o filho do casal. Para a corporação, Marcelo Eduardo Bovo
Pesseghini teria matado o pai, a mãe, a avó e a tia-avó.