ASSINE
search button

Datafolha confirma: Não tem pra ninguém, Lula venceria em 2014

Ex-presidente venceria as eleições do próximo ano contra Marina, Aécio, Barbosa e Eduardo Campos

Compartilhar

O ex-presidente Lula venceria as eleições presidenciais de 2014, no primeiro turno, com uma boa vantagem sobre todos os demais pré-candidatos que surgiram até o momento. A pesquisa foi feita pelo Datafolha e publicada hoje no jornal “Folha de São Paulo”. Na simulação com Lula sendo o candidato do PT, ele teria 46% das intenções de voto contra 37% de Marina, Aécio e Campos somados, o que levaria o ex-presidente a uma vitória já no primeiro turno.

Segundo apurou o Datafolha, Lula também venceria caso a disputa tivesse também como candidato o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Segundo apurou o Datafolha, Lula teria 45% das intenções de voto contra 43% da soma de Marina, Joaquim Barbosa, Aécio Neves, Eduardo Campos. O Datafolha foi à ruas na quinta e sexta-feira. Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa confirma também que Dilma venceria o primeiro turno concorrendo com os demais pré-candidatos, apesar da preferência por ela ficar abaixo das intenções de voto em Lula. A presidente, segundo apurou o Datafolha, teria 30% contra 23% de Marina Silva; 17% de Aécio Neves e entre 6% e 7% de Eduardo Campos. Dilma venceria até de Joaquim Barbosa. Nessa hipótese, segundo apurou o Datafolha, a presidente teria 29%; Marina ficaria com 18%; Aécio e Joaquim com 15% cada um. Campos ficaria na lanterna com 5%.

A simulação do Datafolha, apontando Lula e Dilma vencedores das eleições, não leva em conta, no entanto, que tanto Lula quanto Joaquim Barbosa negam até o momento que serão candidatos no próximo ano. Segundo o site Brasil 247, a ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, reafirmou que a candidata do PT no próximo ano será Dilma Rousseff e não Lula.

"A presidente é a nossa candidata. Todos estarão na campanha. O que nós precisamos agora é trabalhar cada vez mais. O povo trabalha, sofre no dia a dia para cumprir com compromissos. Cabe a nós honrar o cargo, seja em qualquer esfera de poder. Ficar especulando, fofocando, divulgando mágoas não serve ao país, nem é digno de quem tem responsabilidade de função pública", disse a ministra, num recado claro aos que defendem a volta de Lula.