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SP: governo extingue secretaria e fundações e anuncia corte de R$ 355 mi

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta sexta-feira um pacote de medidas cujo objetivo é promover um corte dos gastos públicos para compensar a revogação do aumento das tarifas dos trens, metrô e da EMTU (ônibus intermunicipal). Para tanto, o governo extinguiu a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que será incorporada à Casa Civil, anunciou a fusão de três autarquias - Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam); a extinção da Companhia Paulista de Eventos e Turismo (Cptur), que é uma empresa estatal, e o fim da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), outra autarquia do governo. 

De acordo com Alckmin, com as medidas o Estado irá economizar R$ 129,5 milhões, em 2013, e R$ 226 milhões, em 2014, o que totaliza R$ 355 milhões em economia. O governador admitiu, porém, que as mudanças acarretarão em demissões e disse não descartar o corte de outras pastas nos próximos meses. 

Segundo Alckmin, o corte ocorre após o governo de São Paulo ouvir "a agenda da rua", que pediu a suspensão do reajuste da tarifa, que caiu de R$ 3,20 para R$ 3, mas se mostrou contra o corte de investimentos públicos.  "As reduções nas tarifas do metrô, trens e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) implica em redução de receita. (...) Nós não fabricamos dinheiro, não gastamos mais do que arrecadamos e, por outro lado, não podemos cortar investimentos", disse.