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Em SP, manifestantes se dividem e ocupam a Paulista; Prefeitura é apedrejada

Carro da Rede Record foi queimado e agências bancárias foram destruídas

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São Paulo – O protesto contra o aumento do transporte público em São Paulo, que estava concentrada em frente à prefeitura, dividiu-se e parte dos manifestantes deixou o local, dirigindo-se à Avenida Paulista, onde já ocupa todas as faixas da via. Há muitos manifestantes também na Praça da Sé. Em frente à prefeitura, alguns manifestantes, após tentar, sem sucesso, invadir a prefeitura, destruíram e atearam fogo a um carro da Rede Record. 

Uma agência do Banco Itaú, próxima à prefeitura, também teve a fachada depredada e todas as vidraças destruídas. Mais cedo, um grupo de ativistas tentou invadir a prefeitura. Os manifestantes ultrapassaram grades de ferro e derrubaram uma porta da entrada do prédio. Houve confronto com a Guarda Civil Metropolitana.  

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Um grupo de manifestantes fez um cordão humano em frente à prefeitura para tentar evitar mais depredação na sede do Poder Executivo municipal. No entanto, várias vidraças da prefeitura continuaram sendo quebradas.  

Segundo a última atualização da Polícia Militar (PM), divulgada às 18h45, a manifestação contra o aumento do transporte público em São Paulo reúne cerca de 10 mil pessoas. A manifestação começou pacificamente na Praça da Sé. Além da reivindicação principal, pela redução do preço do transporte urbano, os manifestantes erguem faixas e cartazes com críticas aos gastos excessivos com as obras da Copa do Mundo e pedindo mais recursos para a saúde e a educação.  

A Rodovia Raposo Tavares, que liga a cidade de São Paulo ao interior do estado, também foi bloqueada, mas ainda não se sabe se esse protesto também é contra o aumento das tarifas do transporte público urbano. 

Com Agência Brasil