Um grupo de aproximadamente 50 pessoas ocupam na noite desta segunda-feira a calçada do Palácio do Planalto pedindo mais atenção à defesa dos direitos humanos. Entre militantes organizados e cidadãos comuns, a motivação principal deles é a presença do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados.
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"Não sou uma ativista vagabunda, como ele alega que somos", afirma a assistente administrativa Keyla Cavalcante. "Defendo a questão do Estado laico", acrescenta a artista Regiane Rocha. Nenhuma delas é ligada a movimentos sociais e souberam da II Vigília pelos Direitos Humanos por meio das redes sociais.
O historiador Jaques Silva diz participar do protesto como "cidadão". Ele acredita que Feliciano "não tem condições de assumir a comissão pelas declarações que já fez". O deputado causou polêmica ao tecer declarações consideradas homofóbicas e racistas. "Não tenho nada contra religiosos presidirem a comissão, mas ele não tem condições", alega o historiador.
Com faixas e velas, o grupo de manifestantes gritava palavras de ordem: "Direito é uma conquista, não aceitamos homofóbico e racista".
Marco Feliciano vem enfrentando pressões para deixar o cargo, mas seu partido e ele já manifestaram não ter a intenção de ceder à demanda.