Mais um manifestante contrário ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), foi detido há pouco na Câmara pela Polícia Legislativa. Segundo informações da Agência Câmara, Allysson Rodrigues Prata tentava invadir o gabinete do deputado quando foi impedido pelos agentes. Ele foi levado à coordenação da polícia, onde será ouvido.
Mais cedo, o antropólogo Marcelo Régis teve a prisão pedida por Marco Feliciano, que alegou ter sido chamado de racista durante reunião da CDHM. A polícia agiu em seguida e deteve o manifestante para prestar depoimento.
A CDHM realiza a audiência sobre a contaminação do solo por chumbo em Santo Amaro da Purificação (BA), no Plenário 11. A entrada foi restrita a parlamentares, aos debatedores e à imprensa.
“Aquele senhor, chama a segurança, ele me chamou de racista e racismo é crime. Ele vai ser preso e terá que provar que eu sou racista”, afirmou Marco Feliciano. A polícia legislativa agiu em seguida e deteve o manifestante.
Após a confusão, o presidente suspendeu a sessão por cinco minutos e transferiu a audiência para o Plenário 11. Só poderão participar da reunião parlamentares, debatedores e a imprensa.
A Comissão de Direitos Humanos tenta debater a contaminação do solo por chumbo em Santo Amaro da Purificação (BA). Desde antes do início da reunião, o Plenário 9 já estava lotado de manifestantes. O acesso era controlado por seguranças.
Até hoje, a comissão não conseguiu realizar votações ou levar debates adiante devido aos protestos realizados por manifestantes da área de direitos humanos contra a permanência de Marco Feliciano na presidência do colegiado.