A médica Virgínia Soares de Souza, acusada de provocar mortes dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba, não está mais presa. Nesta quarta-feira (20), a Justiça revogou a prisão preventiva da acusada. O advogado da médica, Elias Mattar Assad afirmou que ela vai responder o processo em liberdade.
Junto com Virgília, mais sete pessoas foram acusada pelo Ministério Público de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. A médica foi a última dos acusados a conseguir liberdade. Ela não fez declarações na saída da cadeia.
O processo contra os profissionais de saúde tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) que tornou pública a investigação e provocou uma série de denúncias ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes. Na última sexta-feira, a Justiça aceitou a denúncia e assim, decretou segredo judicial no caso.