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Ministro reage às declarações de Aécio: o povo não vai deixar o PSDB voltar

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Em tom duro e contundente, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, rebateu as críticas do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que disse nesta segunda-feira que o governo “tira os olhos de 2013 e foca em 2014”. Gilberto é um dos interlocutores políticos mais próximos da presidente Dilma Rousseff e está no governo desde o primeiro mandato de Lula.

Em evento do PSDB em Goiânia, Aécio – que é potencial candidato tucano à Presidência da República – disse que o governo “acha que pode acabar com a pobreza por decreto”, referindo-se à medida que injetou mais recursos no Brasil Sem Miséria para que nenhum beneficiário recebesse menos de R$ 70 por mês, que é considerado a linha da miséria.

“Ao contrário do que disse o senador, irresponsavelmente nos últimos dias, de que nós queremos extinguir a miséria por decreto, não é isso, não, senador. Não estamos extinguindo a miséria por decreto, esse governo não abandonou o seu povo e por isso a miséria está nos abandonando, estamos levantando a dignidade desse povo, porque nós tivemos com esse povo, e ao contrário de governos anteriores, tivemos a coragem de ouvir esse povo, de receber esse povo no Palácio”, reagiu Gilberto Carvalho durante a abertura do 11º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rural, em Brasília.

O ministro acrescentou que não acredita em um retorno da oposição ao poder porque “o povo não vai deixar”. Segundo o ministro, a gestão do PT é “solidária ao povo, ao contrário de governos neoliberais que esse senador (Aécio Neves) representa e que quer voltar ao governo do país”. 

“O povo não vai deixar porque o povo sabe quem está com ele, quem caminha com ele”, afirmou o ministro.

Mais cedo, Gilberto Carvalho havia negado fazer comentários sobre as declarações de Aécio Neves. Presente no mesmo evento, o presidente do PT, Rui Falcão, já havia rebatido a posição do senador tucano dizendo que os governos de Lula e Dilma foram melhores do que os anteriores nos aspectos econômico, social e político.