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Marco Maia cogitou usar Câmara como 'asilo' a condenados do mensalão

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Segundo o jornal Folha de S. Paulo desta sexta, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), cogitou oferecer o Congresso como uma espécie de “asilo” aos deputados condenados no julgamento do mensalão e que podem ter sua prisão decretada por Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Segundo a publicação, Maia discutiu pela primeira vez o assunto na noite de quarta, em conversas com líderes partidários durante jantar no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente Dilma Rousseff. A presidente não teria presenciado a conversa.

Nesta quinta, ao ser questionado sobre o assunto, o petista não negou a intenção, afirmando que ainda não “tem uma resposta para essa pergunta”. Maia diz que o "policiamento dos edifícios da Câmara" - incluindo os imóveis dos deputados - compete à Câmara, que possui uma Polícia Legislativa. 

A Polícia Federal - que seria responsável pelas eventuais ordens de prisão - é subordinado ao Ministério da Justiça. A interpretação do presidente da Câmara é que a PF não poderia entrar no Congresso, sem autorização do Legislativo.