O País teve 202.636 mil registros feitos fora do dia do nascimento em 2011, os chamados registros extemporâneos, informou nesta segunda-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número corresponde a 6,7% do total de registros naquele ano, que alcançaram 2,809 milhões. Em comparação a 2010, o total de registros aumentou 2,2%. Já os registros extemporâneos significavam, em 2010, 7,1% do total.
As áreas com maior proporção de registros feitos de forma atrasada estão na Região Norte. No Amazonas, por exemplo, 26,2% do total, em 2011, foram realizados fora do dia do nascimento. Dez anos antes, essa proporção chegava a 60,4%. A lei permite que os registros sejam feitos num prazo de até 90 dias após o nascimento.
No Maranhão, os registros extemporâneos representaram 16% do total, ao longo de 2011. Antes, em 2001, significavam 60,4%.
O IBGE verificou que 97,8% dos nascimentos em 2011 aconteceram em hospitais. Os partos em casa representaram 1% do total, e os que foram feitos em estabelecimentos de saúde sem internação significaram 1,4%.
No Acre, os nascimentos feitos dentro de casa corresponderam a 7,8% do total. Os ocorridos em hospitais daquele Estado representaram 88,6%. No Amazonas, os partos em domicílios corresponderam a 6,8% do total. A proporção dos partos em hospitais foi de 88,8%.
Foi observado ainda que 27,4% dos nascimentos feitos em 2011 aconteceram em cidades diferentes da residência da mãe, o que mostra que houve deslocamento para atendimento hospitalar por causa do parto.