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PF: Delta lavava dinheiro para Cachoeira com notas frias 

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Para dar fachada legal a pagamentos feitos à organização do bicheiro Carlinhos Cachoeira, a Delta Construções encomendava notas frias, garante a Polícia Federal. Os pedidos eram feitos a um empresário acusado de montar empresas de "prateleira", sem funcionários ou atividades. O esquema foi revelado por meio de e-mails e documentos apreendidos na JR Prestadora de Serviços, um dos CNPJs usados pela Delta para pagar serviços supostamente fictícios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Anápolis (GO), onde fica a empresa, foram recolhidos documentos sobre a constituição de outras cinco pessoas jurídicas (Brava Construções, Let Laminados, Flora Brasil, Gold Petro e Libra Factoring), cujas contas eram movimentadas por homens de Cachoeira. 

O responsável pelo escritório seria Francisco de Asis Oliveira, apontado como criador das empresas. Segundo a PF, Oliveira está envolvido no desvio de R$ 300 milhões de convênios firmados principalmente por prefeituras com uma entidade com sede no Paraná. 

Em nota, a Delta informou apenas que "quitou serviços prestados".