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Curitiba: PV e PDT oficializam candidatura de Gustavo Fruet  

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Em uma convenção conjunta entre PDT e PV e com a participação de toda a cúpula do PT, o outro partido da aliança, Gustavo Fruet foi oficializado, neste sábado, como candidato à Prefeitura de Curitiba, posicionando-se como principal adversário a reeleição do atual prefeito Luciano Ducci (PSB).

Em seu discurso, Fruet prometeu recuperar a capacidade de inovação na solução dos velhos problemas de Curitiba. "O que nos une é uma aliança programática, em favor da cidade e do Paraná", disse o candidato.

Fruet também comentou as decisões que teve de tomar para chegar à candidatura. "Todos que acompanharam nossa trajetória política sabem das dificuldades que enfrentamos até chegarmos a este momento. Tenho a confiança de que fizemos as escolhas certas, já que hoje temos pessoas de bem ao nosso lado. Todos têm grande disposição para trabalhar", afirmou o candidato que saiu do PSDB por não ter espaço para a candidatura.

Realizada no Clube Thalia, a convenção reuniu pela primeira vez, publicamente, Gustavo com a candidata a vice-prefeito, Miriam Gonçalves, indicada pelo PT, e todos os apoiadores da candidatura.

Primeiro a discursar, o presidente estadual do PDT, Osmar Dias, foi direto ao ponto ao dizer que não há incoerência na união entre PT e um ex-adversário, Gustavo, na disputa em Curitiba. "Não há nada de incoerente nesta caminhada. É a coerência que produz uma aliança destinada a eleger uma administração mais ética na cidade de Curitiba. Quem combate a corrupção jamais será incoerente. Vai sempre ter o apoio da população", disse.

Principal articulador da aliança, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o PT estará inteiro na campanha de Gustavo, citando as presenças na convenção dos deputados Dr. Rosinha e Tadeu Veneri, que defenderam a tese da candidatura própria no partido.

Bernardo disse que os partidos da coligação representam a vontade de se contrapor a um grupo que quer transformar Curitiba num apêndice do governo do Estado. "Curitiba não é um departamento do governo do estado. Tem que ser governada como a grande cidade que é", afirmou.

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que haverá o que chamou de "sintonia fina" entre o governo federal e uma administração comandada por Gustavo, se o projeto for vitorioso nas eleições. "Essa é uma candidatura que representa os que não se acomodaram e retrata um espírito inovador de gestão pública. O programa de governo desta candidatura está sendo construído dialogando com o governo federal", declarou.