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CPMI do Cachoeira aprova a quebra dos sigilos de Perillo e Agnelo Queiroz 

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).  A quebra dos sigilos abrange o período de dez anos, como as demais aprovadas na comissão.

Os dois governadores já prestaram depoimento na comissão e negaram qualquer vínculo com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Ambos haviam concordado em abrir seus sigilos à comissão. Agnelo autorizou a quebra dos seus sigilos durante seu depoimento, ontem. Na terça-feira (12), o governador de Goiás havia se recusado a abrir os sigilos, alegando que era testemunha e não acusado. Com a decisão de ontem de Agnelo Queiroz de autorizar a quebra de seus sigilos, Marconi voltou atrás e também autorizou o acesso a seus dados.

Para evitar que a disputa política paralisasse os trabalhos, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), propôs que fosse votada inicialmente a pauta acertada na reunião de ontem, que era a quebra dos sigilos de Perillo e Queiroz; e a convocação do ex-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Antonio Pagot e do dono da empresa Delta, Fernando Cavendish. Os integrantes da comissão concordaram com a proposta.

Depois dessas votações, o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), selecionará novos requerimentos para votação ainda hoje.

A seleção de requerimentos se deve ao fato de que foram apresentados mais de 20 requerimentos de preferência de diversos partidos para votação de requerimentos que levariam a uma disputa política.

Com agências Senado e Câmara