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Após retirada de cateter, Lula tem alta e cancela agenda

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou na tarde desta quinta-feira o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a uma operação para a retirada de um cateter. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, ele retornará ainda hoje a São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e cancelou agenda até o final de semana para poupar a voz.

Lula foi internado na quarta-feira para retirar o cateter subcutâneo implantado há sete meses, por meio do qual recebia medicamento do tratamento contra um câncer na laringe. Ele fez exames e uma biópsia, que descartaram a volta do tumor. A remissão completa do câncer foi anunciada no final de março. Para ser considerado curado, o ex-presidente terá que se submeter a exames durante cinco anos.

O Hospital Sírio-Libanês informou que a reavaliação do ex-presidente foi um sucesso. "A reavaliação da laringe, que incluiu avaliação endoscópica e tecidual, revelou ausência de neoplasia. Novos exames de rotina serão realizados no futuro", disse a instituição, em nota.

O líder do PT era esperado neste sábado em evento da Rio+20, mas cancelou participação devido à recomendação médica de poupar a voz. Ele deve participar no final da conferência, que termina em 22 de junho.

O câncer de Lula

Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro do ano passado. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.

Após três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia, o tumor teve "uma remissão completa", conforme anunciou o porta-voz do Instituto Lula, José Chrispiniano, e confirmou o Sírio-Libanês em 28 de março de 2012. Para ser considerado curado do câncer, Lula terá de se submeter a exames durante os próximos cinco anos.

O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.