O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 1.615.152 inscrições até as 16h desta quinta-feira, 31. Destes registros, 704.852 são de pessoas de baixa renda e 290.528 de estudantes oriundos de escolas públicas. Os dados foram apresentados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva.
“Esses números reforçam a regra republicana do Enem, que é a porta de entrada para universidades, por meio do Sisu [Sistema de Seleção Unificada], ProUni [Programa Universidade Para Todos] e Fies [Fundo de Financiamento Estudantil]”, afirmou o ministro.
A região Sudeste teve o maior número de inscrições até aquele momento, 604 mil, seguida pelo Nordeste, que apresentou 535 mil. Entre os estados, os que registraram maior número de inscritos foram São Paulo, com 260 mil; Minas Gerais, com 165 mil, e Rio de Janeiro, com 142 mil.
Do total de registros, 155 mil são de candidatos que pretendem fazer o exame para certificação do ensino médio. Nesse quesito, São Paulo também apresentou o maior número: 20 mil inscrições. O Rio Grande do Sul ficou em segundo, com 19 mil.
“O sistema está mais detalhado e podemos fazer monitoramento em tempo real do perfil dos inscritos. Isso ajuda a organizar melhor o Enem”, ressaltou Mercadante.
Atendimento especial
O balanço parcial apresentado pelo ministro também mostra a quantidade de pedidos de algum tipo de atendimento especial. Requisitaram salas de mais fácil acesso 4.134 candidatos. A prova ampliada – para pessoas com baixa visão – teve até o momento 1.628 solicitações. Houve ainda 61 pedidos de prova em braille; 664 de auxílio de ledor; 346 de intérprete de libras, e 967 de auxílio para transcrição. Além desses, 22.540 inscritos informaram guardar o sábado, por motivos religiosos.
“Monitoramos todos os inscritos no Enem que precisam de atendimento especial para saber quais providências tomar e também estimular que façam a prova, assegurando a inclusão social e educacional”, destacou o ministro.