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Planalto volta a analisar compra do novo avião presidencial 

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O governo federal reabriu a compra de um novo avião presidencial, processo que estava parado desde que Dilma Rousseff tomou posse, no ano passado. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o futuro avião, apelidado de Aerodilma, será maior e terá maior autonomia do que o atual Aerolula, e poderá custar quase seis vezes mais. Em Abril, a Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu dois pedidos de informação. A primeira etapa para a compra: uma aquisição de um avião de transporte VIP e outro para uma aeronave de reabastecimento aéreo. Três empresas poderão fazer ofertas: a Airbus europeia, a Boeing norte-americana e a IAI israelense. Não há decisão final sobre a compra no Planalto.

Enquanto a decisão política não sai, a FAB adianta o processo. O custo é o principal problema, já que tanto o avião-tanque quanto o VIP novos podem sair por R$ 570 milhões cada. Com 8,5 mil km de autonomia, o Aerolula não voa como conforto de Brasília à Europa, necessitando de uma escala. Para a Ásia, são duas paradas. Versões de transporte VIP dos jatos Boeing-777 e Airbus A340, podem chegar a 17 mil km sem escalas, ligando quase todos os aeroportos do mundo diretamente.