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CNI/Ibope: aprovação pessoal de Dilma atinge 77%

Avaliação positiva do governo ficou estável em 56%

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Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira revela que a aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais e atingiu 77%. Na pesquisa anterior, de dezembro, o índice dos eleitores que aprovavam a maneira de Dilma de governar era de 72%. Este é o melhor resultado de todas as pesquisas realizadas até agora.

De acordo com o levantamento, a aprovação da maneira Dilma de governar no segundo ano de mandato é maior que a dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique. No segundo ano do primeiro mandato, FHC atingiu 60% de aprovação; Lula chegou a 54%. 

Dos 2.002 eleitores ouvidos pelo Ibope entre 16 e 19 de março em 142 municípios, 19% desaprovam a maneira de Dilma de governar. Na pesquisa anterior, o percentual era de 21%.

O Ibope também ouviu os eleitores sobre o desempenho como um todo. Dos entrevistados, 56% consideraram como ótimo ou bom o governo, mesmo percentual do levantamento anterior. Já 8% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 9% na pesquisa anterior. Mais da metade da população, 60%, considera que o governo Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre a avaliação por áreas, a carga tributária brasileira foi desaprovada por 65% da população, seguida por Saúde (63%) e Segurança Pública (61%).

Dilma está 'muito feliz' com aprovação de 77%, diz Eduardo Braga

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), que esteve reunido com Dilma Rousseff na manhã desta quarta-feira no Palácio do Planato, disse que a presidente está muito feliz com os 77% de aprovação pessoal. "Ela está feliz. Você acha que 77% de aprovação pessoal é ruim? Ela está é muito feliz", respondeu a uma jornalista que perguntou se a presidente demonstrou alegria com os resultados da pesquisa CNI/Ibope, da Confederação Nacional da Indústria, divulgada hoje dando conta que 77% dos brasileiros aprovam do jeito que Dilma governa o País.

Questionado se a presidente teria comentado a crise no Senado Federal, o líder governista retrucou: "Que crise? O Senado está pacificado, está trabalhando. Não tem crise! Limpamos a pauta. Está bem, muito bem", desconversou.