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Ex-vice do BB citado pelo Coaf diz ser 'usado para atingir o banco' 

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O ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Simões Toledo, citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentação atípica, afirmou que está sendo "usado como laranja para atingir a presidência do BB ou a presidência da Previ". Toledo, 44 anos, diz que vive dias de grande ansiedade e de indignação porque alguém, provavelmente dentro da própria instituição à qual serviu por 30 anos, quebrou seu sigilo. O relatório do Coaf revelou depósitos que somam R$ 953 mil em uma conta sua no BB. As informações são do jornal O Estado de s. Paulo.

Toledo diz que não tem nada a esconder e quer uma explicação para o envolvimento de seu nome em um capítulo ainda nebuloso do BB. "Nunca fiz política interna, nem para um lado, nem para outro." Para rechaçar a suspeita lançada sobre seu nome e sua conduta, ele se muniu de documentos oficiais. Os papéis explicam passo a passo a origem desse dinheiro - a venda de um sobrado na rua Cabo Verde, Vila Olímpia, de sua madrinha, Liu Mara Fosca Zerey, que praticamente o criou, uma vez que perdeu a mãe aos oito anos de idade. Liu, aos 70 anos, sofre de câncer. Seu estado é grave. Em julho de 2010 ela decidiu pôr à venda aquele imóvel de três dormitórios, quintal com churrasqueira, quatro vagas na garagem, 8,10 m de frente por 42,33 m de fundos e área construída de 217 m². "Meu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, vai tomar as providências necessárias. (...) Ele entende que houve mesmo uma quebra de sigilo e por isso eu o procurei."