ASSINE
search button

Corregedoria e TRT pedem à PF rápida apuração de desvio em Vara do DF

Compartilhar

O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Barros Levenhagen, reforçou, nesta segunda-feira, o pedido formulado pela presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF-TO) à Polícia Federal e à Advocacia-Geral da União para que “empreguem os seus já notórios esforços institucionais” para a rápida elucidação das ocorrências apuradas no âmbito da 2ª Vara do Trabalho de Brasília, consistentes em desvio de valores de depósitos judiciais, num total de cerca de R$ 7 milhões.

Em nota divulgada depois de reunião com o presidente do TRT-DF, desembargador Ricardo Alencar Machado, o corregedor-geral manifestou “plena confiança” nas providências adotadas pelo tribunal regional para a apuração dos fatos “com vistas à punição exemplar” da funcionária suspeita dos desvios e dos demais envolvidos. Dentre essas providências estão os bloqueios das contas bancárias e de automóveis de cada um dos possíveis suspeitos.

O corregedor-geral e o presidente do TRT recomendaram também aos juízes titulares das Varas do Trabalho da 10ª Região que deixem de delegar a servidores cedidos à Justiça do Trabalho a atribuição de autorização para movimentação de depósitos judiciais e movimentações financeiras, sugerindo que os próprios juízes assumam tal responsabilidade ou, “em caso de absoluta necessidade de serviço”, deleguem-na a servidores qualificados do quadro efetivo do TRT, “exercendo permanente monitoramento sobre a higidez” do servidor que detiver tal delegação.

Os juízes da 2ª Vara do Trabalho de Brasília determinaram, no último dia 2, o bloqueio, via sistema Bacen-Jud, da quantia de R$ 3 milhões da conta “de cada um dos possíveis envolvidos na aludida ocorrência, além do bloqueio de automóveis de propriedade dos beneficiados, “cuja eventual transferência só se daria mediante autorização daqueles magistrados”.