Uma assembleia geral realizada por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) decidiu iniciar uma greve geral na noite desta terça-feira. A paralisação começa já nesta quarta-feira.
Os alunos protestam contra a presença da Polícia Militar no campus e também contra a prisão de cerca de 70 alunos e servidores que ocuparam o prédio da reitoria.
De acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), a reunião recebeu de 2 mil a 3 mil participantes, que votaram entre duas propostas. A primeira, que pedia o início imediato da greve, venceu a segunda, que falava de um indicativo de paralisação, a ser decidida em nova assembleia.
Além disso, a assembleia determinou que não serão organizadas novas ocupações e que o convênio entre a Universidade e a Polícia Militar deve ser revogado. Os estudantes declararam, ainda, apoio à libertação dos manifestantes detidos.
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A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Diana Assunção, estava entre os detidos e afirmou que "a reitoria militarizou a universidade".
"Este dia ficará marcado como o dia em que se reviveu a ditadura. Caiu a máscara do convênio USP-PM", disse.
Com Portal Terra