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Para ministério, MP que reestrutura Correios fortalece a estatal

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A representante do Ministério das Comunicações, Luciana Cortez, disse há pouco que participou do grupo de trabalho que elaborou a Medida Provisória (MP) 532/11, que, entre outros pontos, define que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) permanece como empresa pública, mas com gestão similar à de sociedades anônimas. Segundo ela, a intenção do governo é manter a estatal forte e eliminar interpretações que permitam a privatização da companhia.

A MP, que tranca a pauta do Plenário, também autoriza a empresa a operar no exterior, comprar empresas ou deter participação acionária em outras companhias, criar subsidiárias e operar serviços de logística integrada, financeiros e postais eletrônicos. Luciana esclareceu que não haverá a possibilidade de abertura de capital da estatal dividido em ações.

Apadrinhamento

A debatedora também ressaltou a preocupação do Executivo de manter o emprego dos atuais funcionários dos Correios. Ela afirmou que, conforme determinação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, as indicações para o preenchimento de cargos na estatal são feitas exclusivamente com base em critérios técnicos. “Não existem apadrinhados na ECT”, declarou.

Luciana Cortez participou de audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público sobre a estrutura organizacional dos Correios. O debate já foi encerrado no Plenário 12.