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Após acusação, Bolsonaro diz que Psol é partido de 'veados'

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O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) respondeu ao pedido de investigação protocolado na manhã desta quarta-feira pelo Psol no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados com ofensas ao partido. "O Psol é um partido de 'pirocas' e de 'veados'", disse.

O Psol pediu hoje investigação a respeito das ofensas feitas por Bolsonaro à senadora Marinor Brito (Psol-PA) na última quinta-feira, após uma reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Bolsonaro distribuía, na porta da reunião, um folheto "antigay", criticando o kit distribuído pelo Ministério da Educação às escolas públicas na tentativa de diminuir o preconceito contra homossexuais. Na ocasião, os parlamentares travaram um bate-boca e houve troca de insultos.

"Eu estou me 'lixando' para a senadora. Eu vou responder à senadora num papel higiênico. A imagem está lá, ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino, daí eu estou errado, feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela não", afirmou.

Partido quer medidas punitivas para deputado

Os deputados do Psol Chico Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys repudiaram nesta quarta-feira as declarações feitas ao partido pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Segundo nota distribuída à imprensa, a bancada do Psol decidiu acionar a Corregedoria da Câmara para que "sejam tomadas as devidas providências". Bolsonaro disse hoje que "o Psol é um partido de 'pirocas' e de 'veados'".

"As costumeiras afirmações chulas do deputado depõem contra ele próprio e representam uma tosca distorção do direito de opinião. Agora será a cada ponto um contraponto. A cada ofensa uma cobrança de postura digna na Corregedoria da Casa", afirmou o líder Chico Alencar.

Bolsonaro respondeu ao pedido de investigação protocolado na manhã de hoje pelo Psol no Conselho de Ética da Câmara com ofensas ao partido, que quer saber mais detalhes das ofensas feitas pelo deputado à senadora Marinor Brito (Psol-PA) na última quinta-feira, após uma reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Na porta da reunião, Bolsonaro distribuía um folheto "antigay", criticando o kit distribuído pelo Ministério da Educação às escolas públicas na tentativa de diminuir o preconceito contra homossexuais. Na ocasião, os parlamentares travaram um bate-boca e houve troca de insultos.

"Eu estou me 'lixando' para a senadora. Eu vou responder à senadora num papel higiênico. A imagem está lá, ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino, daí eu estou errado, feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela não", afirmou.