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Empresa nega envolvimento em fraudes envolvendo licitações investigadas pela Polícia Federal

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A Empresa Record Processamento e Contabilidade LTDA nega qualquer responsabilidade em relação a supostas fraudes cometidas em licitações que são alvo de investigações da Operação Imperador, da Polícia Federal, citadas em reportagens de diversos sites jornalísticos nesta quinta-feira.

Em nota, a empresa se diz “surpresa com a notícia”, e que não é responsável pela prestação de serviços às prefeituras de Tefé e Tabatinga, citadas nas reportagens.

“A responsabilidade por estas prefeituras é de outra empresa e não da Record Processamento e Contabilçidade LTDA, que não utiiza de práticas criminosas. A Empresa Record Ltda é apenas responsável pelo processamento da contabilidade da Prefeitura Municipal de Pauini, não tendo participação em procedimentos licitatórios”, esclarece a nota.

Operação Imperador

Nesta quinta-feira, escritórios de contabilidade e a representação do município de Tefé foram alguns dos locais onde a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão, referentes a Operação Imperador.

Um total de quatro mandados judiciais foram cumpridos em imóveis localizados no Centro de Manaus, e no conjunto Renato Souza Pinto 1, no bairro Cidade Nova 1, Zona Norte da capital.

Entre o material apreendido estão documentos, dinheiro, computadores e veículos, que serão submetidos à perícia.

Durante uma coletiva de imprensa, na sede da Polícia Federal, no bairro Dom Pedro, Zona Oeste, o delegado federal Vitor Soares, que está à frente das investigações, informou que os trabalhos estão relacionadas a desvio de verbas de convênios federais, referentes ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb).

"As investigações iniciaram a partir de uma fiscalização realizada pela CGU (Controladoria Geral da União), que apontou a movimentação de R$ 11 milhões, no período de 2008 a 2010, sem a devida comprovação de documentos", explicou ele.

Um total de 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos tanto em Manaus, quanto no município de Tefé – a 525 quilômetros da capital -,onde foram apreendidos além de documentos a quantia de R$ 11 milhões.

Ainda segundo o delegado, também foram apreendidos a quantia de R$ 6 milhões em Tabatinga - a 1.105 quilômetros de Manaus -, onde foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.

"Fizemos um sorteio nos municípios que seriam investigados e conseguimos identificar tais irregularidades", explica Maria Esmeralda Rodrigues, da CGU.