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Segundo suspeito de matar aluno da FGV é apresentado em SP

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A Polícia Civil de São Paulo apresentou na tarde desta quarta-feira no 4º Distrito Policial (Consolação) um dos dois suspeitos de matar o estudante Júlio Cesar Grimm Bakri, da Fundação Getúlio Vargas. Valmir Venturi da Silva, 19 anos, foi preso em Cascavel (PR) no último sábado, transferido para Curitiba no domingo e encaminhado a São Paulo no mesmo dia.

O episódio aconteceu no dia 23 de fevereiro. Dois estudantes do 4º ano do curso de Administração da FGV foram baleados na rua Plínio de Brito, próximo à avenida Nove de Julho, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Júlio César Grimm Bakri, 25 anos, e Christopher Akiocha Tominaga, 23 anos, foram levados para o Hospital das Clínicas, mas o primeiro não resistiu.

A Polícia Civil afirma que Silva confessou o crime. Segundo informações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) do Paraná, que auxiliou na prisão, o suspeito já havia sido preso em outras ocasiões por roubo e furto. Conforme a polícia, o trabalho de localização e captura do suspeito foi feito em conjunto com a corporação de São Paulo e teve ajuda de denúncias anônimas.

Para a polícia, o crime foi motivado por ciúmes e vingança. "Consta que as vítimas teriam mexido com a namorada de Valmir. Os suspeitos deixaram o local e cerca de uma hora depois voltaram para executar os dois estudantes", afirmou anteriormente o delegado Kleber Altali. Segundo ele, a namorada de Valmir Venturi da Silva confirmou a suspeita de que os ciúmes teriam sido o motivo do crime.

Crime "sem noção"

O irmão de Valmir, Francisco Macedo da Silva, 24 anos, também é suspeito pelo crime. Ele foi encontrado no dia 24 de fevereiro no hospital da Vila Alpina, de São Paulo. Ele procurou a unidade de saúde por causa de um ferimento à bala, foi detido para averiguação e acabou reconhecido por testemunhas. Em um vídeo divulgado pela polícia nesta semana, o jovem afirmou que praticou o crime por estar "sem noção". A defesa alegou, no entanto, que ele sofreu tortura física e psicológica para que confessasse o crime. A polícia nega.