SÃO PAULO - É muito crítico o estado de saúde do vice-presidente da República, José Alencar. Ele foi submetido a uma cirurgia de três horas e meia, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na tentativa de estancar um sangramento digestivo que começou na noite de terça-feira.
Segundo o médico Raul Cutait, como Alencar foi submetido a outro procedimento cirúrgico há menos de um mês – no dia 27 de novembro – não foi possível alcançar o local da hemorragia. “Apesar de ter sido a melhor alternativa para a situação dele, infelizmente ela não pode ser completada com a retirada daquela área que sangra, o que era a intenção”, disse o médico.
De acordo com Cutait, o precedimento agora é “expectante”, ou seja, a equipe médica vai aguardar a evolução do quadro clínico nas próximas horas ou dias. “A hemorragia pode eventualmente parar, ou não”, concluiu Cutait.
Os anticoagulantes que Alencar vinha tomando devido ao enfarte sofrido recentemente foram interrompidos, para ajudar a estancar o sangramento. “É sempre um problema um coração que precisa, pelo enfarte, de anticoagulante, ao mesmo tempo o sangramento do tumor que precisa que não se dê o anticoagulante”, disse o médico.