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Presidente prega união com estados no combate à violência

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Agência Câmara

Brasília - O presidente Lula classificou a área de segurança pública como um "verdadeiro flagelo nacional". Entretanto, disse que crescem as condições para uma efetiva cooperação entre a União e os estados nesse setor, "sem a qual será muito difícil resolver este crucial problema".

Exercício da política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também valorizou o exercício da política, mesmo admitindo que o mundo nunca viveu um período de grande descrédito na política como atualmente. "Mas temos no Brasil um desafio pela frente para as forças que se identificam com este governo e para aquelas que se situam na oposição", ressaltou.

Segundo Lula, será preciso refletir sobre as instituições e as práticas políticas e construir consensos que não eliminem as diferenças nem apaguem os conflitos próprios das sociedades democráticas.

eforma política

Sobre a reforma política, o presidente Lula considerou-a prioritária e convidou todos os políticos para se sentarem à mesa e iniciar esse debate para um "urgente encaminhamento" dessa matéria, ao lado de outras reformas que considerou importantes, como a tributária.

- O fortalecimento de nosso sistema democrático dará nova qualidade à presença do Brasil na cena mundial. Nossa política externa foi marcada por uma clara opção pelo multilateralismo, necessário para lograr um mundo de paz e de solidariedade, e essa opção nos permitiu manter excelentes relações políticas, econômicas e comerciais com as grandes potências mundiais e, ao mesmo tempo, priorizar os laços com o sul do mundo, afirmou.

Direitos humanos

Lula disse que, em seu primeiro mandato, foram ampliadas as políticas públicas na área de direitos humanos, com a intenção de combater as formas de discriminação de gênero, raça, orientação sexual e faixa etária.

- Por isso, cresce a participação das mulheres na vida econômica, social e política do país. Cada vez mais, os negros ocupam o lugar que lhes é devido em um Brasil democrático. Assim como os povos indígenas, que reconquistam e consolidam a sua dignidade histórica, afirmou.

E destacou ainda que o Brasil pode ser uma voz e um exemplo autêntico e poderoso para o mundo na questão da diversidade.