Agência JB
BRASÍILIA - O movimento ainda é tranqüilo no início da manhã dessa sexta nos aeroportos do país. Desde 0h, começoua a vigorar o plano de emergência elaborado pelo Ministério da Defesa, Aeronáutica e Anac e estabelecido em portaria publicada nessa quinta.
O cancelamento de vôos - que as companhias chamam pelo eufemismo "mudança de malha aérea" - está proibido até o dia 2, mesmo que haja pouca procura em algum trecho.
-Todo mundo que tem um bilhete de vôo para os próximos dias vai viajar, garantiu Milton Zuanazzi, da Anac, deposui da reuniaõ dessa quinta, entre as principais autoridades do setor aéreo.
Segundo Zuabazzi, está acertado que as empresas vão operar com aviões e tripulação reserva. As empresas se comprometeram a não vender mais bilhetes além da capacidade das aeronaves e, por isso, haverá uma redução no fluxo de passageiros de 20% em relação ao Natal. Conforme Zuanazzi, a TAM, que responde junto com a Gol por 82% do mercado doméstico, transportou na sexta-feira passada 79 mil passageiros. Nessa sexta, a estimativa é de que a empresa embarque 65 mil passageiros. A TAM afirma que está com dez aeeronaves de reserva.
Também fazem parte do plano medidas como a proibição da contratação de novos vôos fretados, os chamados vôos charter.
E, finalmente, uma medida que leva em consideração um grande problema revelado nos últimos dias: a falta de preocupação das companhias de fornecer informações aos passageiros nos aeroportos. Foram estabelecidas regras de uniformização das informações dadas aos usuários, seja por meio dos painéis eletrônicos ou nos balcões. O ministro da Defesa garantiu que a proibição da contratação de novos vôos charter não compromete a realização daqueles que já foram autorizados.
Com informações da Agência Brasil