Agência JB
BRASÌLIA - O governo, que vem sendo criticado pela demora nas medidas para resolver a crise no controle de tráfego aéreo, resolveu nessa quinta-feira tratar o assunto como uma emergência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou ao Planalto o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, e determinou a duplicação de equipamentos de comunicação e controle de vôo. A contratação e o treinamento imediato de um número maior de controladores, civis e militares, também estão entre as medidas a serem implemnentadas. O objetivo é ficar menos vulnerável a movimentos como as operações padrão.
A primeira medida a ser efetivada será a aquisição de quatro equipamentos de comunicação semelhantes ao que falhou na terça-feira, paralisando o centro de controle Cindacta 1 (Brasília). Cada equipamento desse tipo custa cerca de 2,5 milhões de dólares.
O plano descartaria a implantação de novos centros de controle, além dos quatro Cindactas em operação (Brasília, Curitiba, Pernambuco e Manaus), medida que chegou a ser estudada.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que coordena os esforços para superar a crise, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, foram encarregados de garantir recursos para a compra dos equipamentos. Logo depois da audiência com o brigadeiro Bueno, Lula teve uma reunião sobre Orçamento com Dilma, Mantega e Bernardo. Mas a ministra Dilma Rousseff negou que tenha recebido a atribuição de chefiar um gabinete de crise do setor aéreo.
Com informações da Reuters