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Emprego formal na economia brasileira cresce

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Reuters

SÃO PAULO - O emprego formal na economia brasileira cresceu pelo décimo mês consecutivo, em 0,47 por cento em outubro, quando foram abertas 129.795 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgados nesta quinta-feira.

No acumulado do ano, houve um acréscimo de 5,81 por cento, ou 1.513.600 assalariados a mais, com carteira no mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.240.712 empregos, ou 4,71 por cento, de acordo com o ministério.

"Os fatores determinantes desse desempenho estão correlacionados ao dinamismo do mercado interno", disse o ministério em nota.

Em outubro, o destaque de abertura de vagas ocorreu nos setores vinculados à demanda interna, puxados pelo comércio, com crescimento de 0,94 por cento, totalizando 55.638 postos de trabalho em outubro.

No mês passado, apenas o setor agrícola fechou vagas com carteira assinada, por motivos sazonais, disse o ministério. A queda foi de 2,18 por cento, ou 29.219 empregos, a maior parte referente ao Estado de Minas Gerais.

O Estado de São Paulo liderou, por seu peso, o aumento do emprego formal no mês, com 46.531 novos postos, mas o melhor desempenho foi em Santa Catarina, onde os 13.486 empregos criados representaram avanço de 1,01 por cento.

Houve aumento em todas as grandes regiões do país. O Sudeste ficou na liderança em números de postos de trabalho, com 52.430 assalariados e expansão de 0,34 por cento. O Sul teve o maior crescimento, de 0,73 por cento, com 36.992 empregos formais.

Também nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou queda da taxa do desemprego nacional para 9,8 por cento em outubro, o menor patamar desde janeiro nas principais regiões metropolitanas.

O instituto atribuiu o resultado aos preparativos da indústria e do comércio para as festas de fim de ano.