ASSINE
search button

Os marqueteiros e o poder

Compartilhar

A delação de Mônica Moura e João Santana só vem confirmar que as empresas de mídia e publicidade, como a deles e de outros que já delataram, não têm interesse no país. Tratam o povo como porcos e dão aos porcos os embornais que eles fabricam.

Mentes doentes e covardes, ajudam a destruir um país. Se promiscuem com os promíscuos, e acham que só devem ir para a cadeia aqueles que eles faziam, com suas fórmulas diabólicas, enganar o povo. Não é criminoso somente quem manda fazer ou compra o veneno. É criminoso também quem fabrica o veneno. 

Nas campanhas de Lula e Aécio Neves, havia um boato contra a empresa África. Segundo este tipo de marqueteiros, havia denúncia ao PT de que a Vale alimentava outros marqueteiros para favorecer os tucanos. Não se precisa dar o nome das pessoas envolvidas nas denúncias feitas pelo pessoal que detestava o ex-presidente da Vale Roger Agnelli. Eles estão aí, hoje, envolvidos de forma mais promíscua e mais criminosa do que os que denunciavam.

Hoje, o país está em franca dissolução, enfrentando uma crise muito pior do que aquela quando José Sarney era presidente e eramos 120 milhões de habitantes. Hoje, somos 207 milhões, com quase 100 milhões vivendo à margem da miséria.

Esses marqueteiros que hoje usam a mídia, às custas deles ressuscitaram para dizer ao povo que o povo é otário. O povo não vai aceitar mais esse tipo de destruição. Podemos chegar ao momento em que o povo também queira destruir, por já se sentir destruído, e não destruído por ele mesmo, mas sim por essa quadrilha que é a quadrilha do poder. De todos os poderes. 

Uns vivem em tríplex, outros vivem em dois apartamentos de ex-banqueiro, outros dizem que roubaram da Previdência, outros não se sabe de quem roubaram, mais são banqueiros dos segundo e terceiro maiores bancos do Brasil. Uns são trombadinhas, roubaram R$ 100, botaram dinheiro na cueca. Outros têm montadoras de automóvel.

O judiciário lamentavelmente começa a se acusar. Uns por terem participação no lucro dos seus familiares nas causas que envolvem bancos na ordem de R$ 20 bilhões. Outros pelo privilégio de terem filhos advogando para grandes causas. 

Uns são ofendidos e agredidos, por agirem com dignidade dizendo que não podem se comprometer decidindo em causas nas quais parentes ganham por dar parecer. E há quem escreva que todos se agridem quando parece ter um só agredindo.

O operação de hoje é a obstinação de se concluir se o filho de Lula tem algum envolvimento com carne. Seria mais fácil ver em quantas operações filhos de outros presidentes já estiveram ou participaram.

Engana-se quem imagina que o povo não tem memória. A memória do povo está ativa.