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O cinismo de um dos destruidores do Brasil

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A família Odebrecht faz delação premiada, depois de um dos membros da família, Marcelo, querer mostrar o que não é, dizendo que punia seus filhos quando delatores, dois anos atrás. Hoje, delata mentindo. Diz que deu dinheiro, não diz para quem, quem levou, quem levou para quem. Toda essa quadrilha de delatores destrói o Brasil.

Os Odebrecht se esqueceram do governador da Bahia, Nilo Coelho, e uma mina de ouro. Se esquecem da Eletrobras e os coronéis da época. Imagina, um dos mais importantes colaboradores fazia parte de um grupo que assistia ou participava da tortura.

Tiradentes, por defender os interesses do Brasil, foi enforcado. Esse senhor, por defender há 40 anos, como ele mesmo diz, os interesses exclusivos da empresa superfaturando suas obras, destrói os interesses do Brasil e dos brasileiros.

Conta histórias de 1980. Todos sabem que essa quadrilha começa a funcionar muito antes dos anos 80. Imagina, dessa quadrilha saíram outros quadrilheiros que hoje são proprietários de outras quadrilhas, que também fazem parte desse grupo que destruiu o Brasil.

De todas as construtoras que destruíram o Brasil, nesse momento flagradas, três donos de outras empreiteiras também flagradas, saíram de seus quadros, ou melhor, de seu bando.

Há 40 anos, o Brasil tinha no máximo 100 milhões de habitantes. Hoje, são 200 milhões. O ofensor do crescimento brasileiro foi o segmento das classes C e D. As mais pobres, as mais sofridas, as que mais precisam.

E hoje - com o Brasil afastado do mercado financeiro pelas empresas de rating, a fuga do capital estrangeiro com medo da crise, estados falidos, criminalidade aumentando - esses senhores, com esse bando, estão mais ricos, mais prósperos, são donos de tudo. Aeroportos, Maracanã, projetos petroquímicos, investimentos de infraestrutura, construindo portos no exterior.

Se Tiradentes mereceu a forca por defender os interesses nacionais, esse senhor tem méritos, e por isso consegue tudo isso - ficar mais rico, mais próspero - pois deve estar em sintonia com aqueles que não queriam o Brasil conquistando sua independência.

Esse senhor faz parte do grupo dos grandes empresários, que como ele só querem o trabalhador brasileiro mais escravo, mais dependente e mais pobre. E que ele, quase colonizador, fique mais rico, mais próspero. E que agora, não podendo transformar isso em capitanias hereditárias, não querem nem dividir o butim do roubo deles aqui mesmo, e vão para o exterior.

Olhar o Brasil e os brasileiros com o desdém dos hipócritas.