Hitler invadia, conquistava e matava os que ele considerava que não eram de raça pura. O mundo tremia quando ouvia falar em Hitler, Mussolini e o imperador Hiroito. Era o trio que queria mandar no mundo.
Os fornos que queimavam crianças até hoje incendeiam o ódio dos que sobreviveram, mesmo não tendo sofrido com os nazistas. A raiva é pelo que eles fizeram. Hoje, aqueles que lembram sentem o mesmo ódio.
Donald Trump toma medidas provocando a reação do mundo inteiro. Nunca tivemos qualquer tipo de simpatia aos que, como Trump, exageram em radicalismos. Não podemos defender esse isolamento que ele dá a pessoas de outros países, impedindo-as de entrarem em seu país.
Mas se lembrarmos que, há 16 anos, a segurança do país mais poderoso do mundo assistia à destruição das suas torres mais emblemáticas, devemos também fazer uma reflexão de como aquele povo se viu humilhado. Vimos nos últimos anos países como Bélgica, Espanha e França, entre outros, preocupados e ameaçados pelo mesmo terror.
Trump não está invadindo o mundo. Parece preferir guardar a ameaça de ser invadido. O estranho é que os mesmos que criticam Trump parecem não ligar para os afogamentos de milhares de pessoas no Mediterrâneo, mortas pela omissão dos governos europeus e da própria ONU, vendo esse povo que foi mal colonizado não ter o direito de voltar aos seus colonizadores. Isso sim é medida radical.
Os americanos nãos se importam com a entrada em seu país dos ingleses que os colonizaram, mas os europeus não querem que aqueles que eles mal colonizaram entrem em seus países. Muito da fortuna que ainda há na Europa foi apropriada de forma diferente de suas colônias.