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O silêncio

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Depois da longa e abrangente fala do ex-presidente Lula, na quarta-feira (20), ninguém se manifestou contra ele. O que parece é que os ataques não são motivados porque ele merece ser acusado, mas sim para tentar impedir sua possível futura candidatura.

É isso?

Por que não há nenhuma grande liderança falando onde estão os crismes dele? Ou onde estão os crimes do filho? 

Ora, com todo o respeito...

No plano econômico, todos criticavam o governo pelo aumento da taxa de juros. Hoje, criticam porque não houve aumento na taxa de juros. Num primeiro momento, todos os patronos dos que estão contra o poder atacavam o poder porque a taxa de juros subia. Agora, atacam o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por não ter aumentado a taxa.

Onde está a oposição? É oposição ou segmento raivoso por não estar no poder? 

E como fica o povo vendo esses ataques que não são motivados por uma exigência de ética, e sim pelo desejo de voltar ao poder?

No plano político, diziam que todos os delatados deveriam perder o poder e serem presos. E agora que aparecem novos nomes delatados, o que acham? Não defendem mais esta posição?

E, mais uma vez, como fica o povo assistindo a tudo isso?

Quem paga essa campanha contra o Brasil não são os empreiteiros e nem os corruptos. Quem paga é o povo desempregado.

Há um ditado que diz que não existe canto quando não há plateia. Só canta quem sabe que vai ser ouvido. Se achacam é porque foi o achacado que permitiu a existência do corruptor.

O que querem fazer com o país que sinaliza que pode ter 10 milhões de desempregados, fora a massa jovem, menor de 20 anos, que nunca teve emprego?

O que pode acontecer com um país que não tem 40 milhões de habitantes, e sim cinco vezes mais? É importante frisar que os desempregados arrastam com eles de um a quatro dependentes, que representa uma Espanha inteira de pessoas sem perspectivas. 

Por que jogam contra o país? É porque já estão morando no exterior, com o produto do que roubaram do povo sofrido?