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Opinião 'JB': Os aproveitadores da delação premiada

Corruptos acreditam que podem transferir as suas responsabilidades

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O mal da delação premiada começa por ser feita por corrupto reconhecido e flagrado no ilicícito. A cabeça de um criminoso quando pode fugir, até usa a fuga matando, o desequilíbrio é total, isto quando se trata de um criminoso em qualquer estrutura da criminalidade. Imagina um corrupto com instrução, que pertence a uma minoria econômica sociocultural, de uma elite qualificada, quando muito medroso, atenta contra a própria vida, é o harakiri japonês no desespero quando é feita a sua qualificação criminal.

No Brasil, o trombadinha do momento, que por pertencer à alta roda, se envergonha e tenta satisfazer os seus desconfortos psicológicos, trazendo sempre personagens mais qualificados social e profissionalmente, para que a sociedade quase o perdoe. 

Agora no Rio de Janeiro, um aproveitador do dinheiro público, denunciado pela própria mãe do seu filho, procura se proteger daquilo que publicamente se tornou indefensável, tentando envolver autoridade que se notabiliza pela recuperação  do Rio de Janeiro, com uma revolução na cidade, permitindo ao carioca manter a sua alto estima iluminada. Problema no trânsito, na saúde, na educação podem haver sim, mas confundi-lo com administrador corrupto longe de qualquer bandido. Hoje é difícil ver um homem público fazer o que está sendo feito sem qualquer mancha no seu currículo.