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Eduardo Paes surge com força para tirar papel de 'noiva preferida' do PMDB

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A declaração do vice-presidente Michel Temer, de que o “PMDB não quer mais o papel de ‘noiva preferida’”, e que o partido deverá ter candidato a presidente em 2018, levanta a questão das últimas participações da legenda em eleições nacionais, e do futuro numa eventual disputa nas urnas.

Na eleição presidencial de 1989, o PMDB contava com Ulysses Guimarães - um dos seus mais importantes representantes na história - como candidato. Naquela ocasião, sua popularidade estava fortemente reforçada por sua ativa participação na campanha das Diretas Já. Ulysses era o 'rei' das Diretas, além de ter tido papel fundamental na Constituição de 1988, promulgada por ele, que a chamou de Constituição Cidadã pelos avanços sociais conquistados.

Contudo, sua performance nas urnas não teve a mesma proporção. Ulysses obteve 4% dos votos no primeiro turno, o que evidenciou que, apesar da inquestionável habilidade política e liderança, era preciso também ter uma forte performance administrativa para conquistar as urnas.

Hoje, o PMDB vê no nome do prefeito do Rio, Eduardo Paes, um fortíssimo candidato que preenche as lacunas da performance política e administrativa. Ele conta também com o apoio da presidenta Dilma Rousseff, mostrando que seu caminho não apresenta obstáculos numa futura campanha nacional.

Seu caminho rumo às eleições de 2018 já vem sendo pavimentado de forma sólida e consistente, como há muito tempo o PMDB não conseguia.