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O caos no poder, na educação, na saúde. O que falta para se instalar a anomia no país?

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Jornais publicam nesta terça-feira (5) informações sobre a dissolução de um escritório de advocacia dos mais conhecidos de Brasília, em razão de um depósito milionário supostamente ligado à propina, e cuja teia de envolvidos estaria também supostamente o presidente Senado, terceiro no processo hierárquico do poder no país

Os mesmos jornais dizem que o procurador-geral da República não quer arquivar processo do presidente da Câmara, o segundo na hierarquia do poder da República.

Os mesmos jornais mostram que a oposição quer envolver a presidente Dilma Rousseff em processo que, se verdadeiro, poderia levar ao impeachment.

Revista de grande circulação informa que a PF identificou proximidade "preocupante" entre ministro do STF e empreiteiro. A mesma revista afirma que ministro de Corte inferior favoreceria empreiteira de amigo e faria lobby para chegar ao STF.

No Paraná, o governador tucano Beto Richa incentiva a polícia a reagir com truculência contra professores que se manifestavam, afirmando que eles, na verdade, estavam se defendendo - imaginem se todos os policiais do país recebessem ordens assim, o que aconteceria com a segurança do Brasil?

Beto Richa - que já está sendo apelidado de Beto "Hitler" - autorizou um massacre que repercutiu internacionalmente contra os responsáveis diretos pela educação do país - única ferramenta que constrói uma grande e desenvolvida nação. Em mais de uma dezena de estados, professores fazem greve por condições mais justas de trabalho.

Na saúde, o maior estado do Brasil contamina o país com uma assustadora epidemia de dengue.

Grandes jornais e grandes jornalistas dizem que o Haiti é aqui, no Rio de Janeiro.

O que falta para uma conflagração social se tudo isso for verdadeiro?

Talvez falte a imagem da Olimpíada mostrando para o mundo a baía que já foi a mais bonita do planeta - a Baía da Guanabara - contaminada por fezes.