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A Petrobras e a realidade do balanço que abre um novo caminho 

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A declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre a divulgação do balanço da Petrobras foi absolutamente dispensável na formalidade técnica e administrativa, considerando que ministro, não sendo do conselho, não deveria emitir conceito sobre o resultado de um balanço tão importante, de uma companhia que está em plena crise administrativa e ética. 

Neste momento, com a reconhecida competência do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e de seu diretor financeiro, e com o resultado do balanço sendo publicado pouco mais de 60 dias após a sua posse, não pode ser diferente a expectativa. Esses senhores e mais o corpo técnico da Petrobras devem ter purificado a área financeira da estatal, consequentemente não pode ser um resultado de expectativa positiva em termos financeiros, por tudo o que aconteceu com o petróleo e o mercado de trabalho. 

Os acertos que com certeza foram feitos devem refletir numa visão simplista do resultado negativo, sem a possibilidade de remunerar acionistas até pela própria proteção do caixa da empresa. Mas os mais conscientes, sem a impregnação de caráter político dos que querem destruir a empresa, sabem que começa uma época nova: uma Petrobras moralmente erguida novamente, e com todos os seus cuidados para que, num futuro próximo, volte a ter o valor que nunca deveria ter perdido, por ser a mais importante companhia do mundo em investimento de prospecção de petróleo e gás. 

Por isso, algozes do Brasil, ao ser publicado o resultado da Petrobras nesta quarta-feira, não façam discursos apátridas e não voltem a tentar destruir o alicerce de um país que nossos filhos têm o direito de viver, desfrutando do Brasil que diziam ser o país do futuro, mas que nunca deixou de ser do presente.