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Maçons, os black blocs da antiguidade, aderiram aos protestos 

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Um grupo chamou atenção nas manifestações deste domingo (12/04) a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em Catalão, Goiás. 

Em meio ao sol escaldante, a 10ª Regional da Maçonaria Goiana desfilou de ternos pretos, gravatas e óculos escuros. Os maçons carregavam faixas contra a corrupção.

É bom lembrar que em abril de 2014, um grupo maçônico de São Paulo se reuniu diante do pórtico que pertenceu à casa do segundo presidente republicano, o general Floriano Peixoto. Lá, os integrantes da Loja Maçônica Força, Lealdade e Perseverança 319 celebraram o aniversário de 50 anos do golpe de 1964. 

Os adeptos da ordem reverenciaram a ditadura e afirmaram que “A Revolução de 1964 será sempre uma ‘árvore boa’”. 

Eles criticaram o atual governo, citando “sinais de incipiente desobediência civil”. O manifesto lançado pelo grupo questionava: “É essa a democracia que desejamos?”. 

E não parou por aí. O texto trazia um tom ameaçador: “Pensam que os integrantes das Forças Armadas - quietos, calados e parecendo subservientes - assistem passivamente aos acontecimentos atuais com sua consciência adormecida. Não é bem isso que está acontecendo.”

Parece óbvio o tipo de “democracia” que esses nobres senhores estão defendendo.