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Sem arbitrariedade

Delação, retificação, decisões amparadas na opinião pública...É hora de ponto final para bem do país

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Um simples estudo por técnicos da conceituada Receita Federal verificando a evolução patrimonial não só dos envolvidos como pessoas físicas, mas também das empresas envolvidas na Operação Lava Jato, seria o suficiente para dispensar as delações premiadas, as confissões - a prostituta das provas.

E não teríamos mais idas e vindas de delinquentes delatores que, de tanto roubarem, ainda se acham no direito de se beneficiar, diminuindo suas penas com a tal delação premiada. O que fazem é prolongar a crise, mentindo para estender o conforto de não estarem presos.

Agora mesmo se vê a retificação do ex-diretor Paulo Roberto Costa. O que acontece com a denúncia que fez com que a opinião púbica tomasse mais raiva do volume de dinheiro que aqueles ladrões haviam roubado? Hoje, diz: "Não roubaram tanto não. Roubaram menos." Como fica a imagem daqueles homens, e como fica a palavra desse verme? Quanto tempo vai durar tudo isso?

O prejuízo do Brasil e do seu povo, expostos tanto tempo na mídia internacional, cresce cada vez mais. Já é hora de um ponto final para o bem do país e das leis. Quando decisões são tomadas e o magistrado tem a necessidade de se amparar na opinião pública, sem o seu dever de enfrentar a opinião pública tomando decisões que o código lhe obriga a tomar, estamos abrindo um caminho em que a precedência pode não ser mais as leis, e sim a decisão do povo.