Confirmados os resultados de boca de urna realizada pelo Ibope e divulgada ao final da votação nas eleições para governador, neste domingo (5), é obrigatório que os institutos de pesquisa enfrentem um processo ou sejam obrigados a responder claramente que não houve má fé nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até o último sábado.
Coincidentemente, os derrotados nas pesquisas eram candidatos do PT e as mudanças agora, com a boca de urna, dão a boa parte destes mesmos candidatos do PT a vitória que, até as penúltimas pesquisas, não se poderia imaginar que pudesse acontecer.
Na Bahia, nunca nenhum instituto de pesquisa admitia sequer a possibilidade de o candidato do PT, Rui Costa, poder ganhar no primeiro turno, como agora admite a boca de urna.
No Rio Grande do Sul, o candidato do PT, Tarso Genro, nunca aparecia em segundo ou ameaçando a eleição que parecia tranquila de Ana Amelia. No resultado deste domingo Tarso Genro aparece com 35% e do PDT, José Ivo Sartori, do PMDB, com 29%. Ana Amélia, do PP< aparece com 26%.
No Rio de janeiro, as pesquisas apresentavam no primeiro turno diferença de mais de 10 pontos entre Pezão e Garotinho. Na boca de urna, Pezão tem 34% e Garotinho, 28%, uma diferença de 6 pontos. A diferença entre Marcelo Crivella e Garotinho, nas pesquisas, eram mínimas, apontando para empate técnico. Na boca de urna, a diferença é de 10 pontos.
Claramente, a preocupação é se esses resultados representavam um processo subliminar e criminoso contra esse candidatos.
Em Minas Gerais, a candidatura e números do PT são acachapantes. A preocupação agora é esperar pelos resultados oficiais.
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