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Policiais terão bens monitorados. E os políticos?

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A decisão de monitorar bens de policiais, publicada quarta-feira (2) no Diário Oficial, veio à tona após um sargento da PM ter sido assassinato no Rio quando estava a bordo de um Camaro amarelo, onde também havia uma maleta com R$ 100 mil.

E como ficam as evoluções patrimoniais dos políticos? Estas não se resumem a carros de luxo, mas se estendem a fazendas e sociedades em grandes empresas. São políticos que há 20 anos não tinham onde morar e hoje ostentam fortunas. 

Hoje vemos políticos intimamente ligados a empresários como Fernando Cavendish, da Delta, entre tantos outros mergulhados em escândalos, que saem dos seus cargos impunes, mas com o patrimônio multiplicado. Esta evolução também será monitorada? 

E o caso do doleiro Alberto Yousseff, que conseguiu financiamento de R$ 31 milhões do Ministério da Saúde para o Laboratório Labogen por meio de "contatos políticos", como denunciou um dos sócios da empresa, Leonardo Meirelles?

Um dos contatos políticos de Yousseff é o deputado Andre Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, segundo interceptações feitas pela Polícia Federal. A Labogen assinou acordo com o Ministério da Saúde, em dezembro do ano passado, para produzir Viagra.

E ainda, como fica o caso do ex-secretário de Saúde do Rio, Sérgio Porto, que saiu do governo pouco depois de uma condenação na Justiça por ter aplicado em publicidade verbas destinadas à saúde e agora faz curso em duas das instituições de ensino mais renomadas do mundo, a Harvard e Institute of Technology (MIT)?