As assembleias dos professores municipais, realizada nesta sexta-feira (25/10), e estaduais, na quinta-feira (25/10), que colocaram fim a uma greve que já durava mais de 70 dias, consideraram e acataram o pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que numa intervenção histórica, do interesse nacional - pois, consciente do interesse dos alunos e do interesse do país - promoveu um entendimento que se encontrava num impasse sem solução.
A decisão dos professores do Rio de Janeiro de retornar às salas de aula reflete a consciência de que no setor de educação está havendo total falta de governo. Mesmo com a iniciativa de Fux, e com a volta às aulas beneficiando milhares de alunos, não houve, até o presente momento, nenhuma manifestação das autoridades municipais e estaduais de reconhecimento desse passo histórico.
Como o Jornal do Brasil já reafirmou em vários editoriais sobre os fatos envolvendo a educação e o movimento dos professores no Rio de Janeiro, um país não se desenvolve com Olimpíadas, Copa do Mundo ou estádio superfaturado. Um país se desenvolve, sim, com professores ensinando na sala de aula.