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Guaratiba: MP deve apurar possível concessão irregular de licença ambiental

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O Jornal do Brasil levantou, há três dias, a possibilidade do Ministério Público investigar a concessão da licença ambiental ao terreno onde seriam realizadas a Vígila e a Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O MP e a Polícia Civil receberam uma denúncia de que o aterro teria sido feito com lixo, concreto e material hospitalar, o que configura crime ambiental. Se a licença ambiental foi mesmo concedida, trata-se de um crime.

Não importa agora o senhor prefeito, para fugir da responsabilidade (se houve), dizer que vai criar um bairro popular naquele local. Eduardo Paes não tem o menor respeito pela população pobre. Se aquela região não tem as condições ideais para se fazer qualquer edificação, se ele for realmente construir um bairro popular seria a prova de que não respeita essa população pobre. E se ficar constatado que a licença ambiental não poderia ter sido concedida, ficará comprovado esse desrespeito.

Cabe ao Ministério Público apurar tudo isso. E se for verdade que a licença ambiental foi concedida, e o que é pior, se a indicação do terreno para a celebração da JMJ 2013 partiu da prefeitura, isso agrava ainda mais a situação.

Se tudo for verdade, o ex-prefeito Cesar Maia contava uma história na época da campanha eleitoral sobre a licença ambiental dada à construção de um prédio na Avenida Prefeito Mendes de Moraes.