ASSINE
search button

Calmon de Sá consegue permanecer blindado 

Desde a ditadura, o ex-banqueiro se mantém livre 

Compartilhar

Angelo Calmon de Sá, prestes a ser indenizado pelo povo brasileiro por ter passado cheque sem fundo, e continuou sendo ministro do governo militar; por ter mais de 30 processos criminais, muitos ainda sem decisão de sentença; por ter prejudicado pequenos correntistas, que por um bom tempo ficaram sem receber o dinheiro que lhes pertenciam; por ter desempregado mais de três mil brasileiros; por emprestar dinheiro para empresa falida, quando seu banco já estava quebrado, para evitar que seu nome aparecesse na mídia; foi condenado a 13 anos de reclusão, mas só cumprirá quatro anos e meio em regime semi-aberto. Como sempre, nunca paga o que deve, nem mesmo à Justiça. Continua em liberdade e agindo em seu benefício colocando advogados seus para atuar na massa falida do Banco Econômico, do qual foi dono, liquidado pelo Banco Central em 1995.

Calmon de Sá sempre teve a benesse da blindagem. Quando foi ministro era blindado por Antonio Carlos Magalhães e pelos generais. Posteriormente, foi blindado pelo jurista Márcio Thomaz bastos, indicado a ele por ACM, e que posteriormente viria a ser ministro de Estado, homem forte do governo. A “sorte” sorriu mais uma vez para o ex-banqueiro. Segundo notícia  de um grande veículo de comunicação, Calmon de Sá quase teve seu processo arquivado no Banco Central por obra e graça do conhecido Marcos Valério. Calmon de Sá teria feito mais caridade devolvendo o dinheiro que tomou do povo do que presidindo a Fundação irmã Dulce, na Bahia.